Principais sinais
Como os bebês ainda não sabem se expressar direito, é preciso ficar bem atento ao comportamento: mudança repentina de humor; irritação incomum; dificuldade para dormir; vômitos e diarreia; baixo ganho de peso e até perda de interesse na hora amamentação. Vale ficar alerta também para ver se a quantidade de xixi aumentou, se o cheiro está diferente e se ele demonstra algum incômodo ao urinar.
“A febre é um sinal muito importante e sempre deve ser avisada para o Pediatra. Não são raras as crianças que apresentam apenas febre, sem outros sintomas aparentes. Nestes casos, a conduta é sempre examinar a criança e, quando necessário, pedir exames para conseguir entrar com a medicação mais indicada e de forma ágil, evitando complicações decorrentes da infecção”, explica Dra. Felícia.
Principais causas
Nos três primeiros meses de vida, a principal causa são malformações e obstruções do trato urinário e os meninos podem apresentar uma maior tendência pelo fato da glande estar coberta por uma pele (fimose), que dificulta a higienização adequada na região genital. Depois dessa fase, as meninas começam a ter uma chance maior, principalmente por possuírem uma uretra mais curta e uma proximidade maior com a região anal, o que facilita uma contaminação pelas bactérias presentes nas fezes. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a infecção na urina em crianças de até dois anos normalmente está associada a malformações do aparelho urinário, e por isso, sempre que uma criança pequena apresenta uma a infecção, é necessário uma avaliação mais completa com exames de imagem para analisar rins e vias urinárias. Outro fator que merece atenção é a higiene: as bactérias que vêm do cocô são os micro-organismos mais frequentes nas infecções urinárias , e às vezes, com uma boa orientação de higiene, evitamos muitos casos.
“Em caso de recorrência, ou presença de malformações do trato urinário é sempre bom encaminhar para uma avaliação com Nefrologista para um acompanhamento mais adequado”, completa a Dra.
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