segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A gravidez múltipla e o parto de gêmeos

Mesmo planejando a gestação, muitas mulheres costumam se assustar quando o resultado dá positivo. Imagina quando descobrem então que estão esperando dois ou mais bebês?A gravidez múltipla costuma gerar muitas dúvidas por parte dos pais, principalmente sobre a hora do nascimento. “É sabido que este tipo de gestação requer cuidados especiais, mas, assim como em qualquer gravidez, se estiver correndo tudo bem com a mãe e os fetos, o parto normal é recomendável, ” explica Dr. Alberto Guimarães, ginecologista, obstetra e precursor do “Parto sem Medo”.Em condições ideais, sem uma patologia prévia, o mais interessante é que o nascimento dos bebês ocorra por via vaginal, mesmo porque os benefícios de um parto normal são vários: é mais seguro para a mamãe e os bebês, há um menor risco de hemorragia, a recuperação da mulher é mais rápida e o contato entre a mãe e os bebês é imediato.

“A indicação de cesárea só deve acontecer se a gestante apresentou hipertensão arterial durante a gestação; suspeita de descolamento de placenta; se o primeiro bebê estiver numa posição transversa ou pélvica; se o peso dos nenês estiver abaixo do esperado; ou em casos mais graves como a transfusão feto-fetal, condição em que um bebê pode levar o óbito do outro, “aconselha o obstetra Guimarães.

Conheça os tipos de parto indicado para a gestação de gêmeos:



Tipo de parto indicado:É sabido que este tipo de gestação requer cuidados especiais, mas, assim como em qualquer gravidez, se estiver correndo tudo bem com a mãe e os fetos, o parto normal é recomendável. Os benefícios do parto via vaginal são muitos: é mais seguro para a mamãe e os bebês, há um menor risco de hemorragia, a recuperação da mulher é mais rápida e o contato entre a mãe e os bebês é imediato.Cesárea: só deve acontecer se a gestante apresentou hipertensão arterial durante a gestação; suspeita de descolamento de placenta; se o primeiro bebê estiver numa posição transversa ou pélvica; se o peso dos nenês estiver abaixo do esperado; ou em casos mais graves como a transfusão feto-fetal, condição em que um bebê pode levar o óbito do outro.Parto prematuroNa gravidez gemelar é até considerado normal um trabalho de parto prematuro, antes das 37 semanas. Um dos fatores que leva a essa precocidade é a hiperdistensão do útero, ou seja, o órgão é esticado de modo precoce tendo dois nenês do que somente um. A hiperdistensão, junto com a pressão que estes bebês fazem no colo do útero, pode levar a uma ruptura de membranas.

Para superar as 37 semanas e esperar a mulher entrar em trabalho de parto é necessário que a mãe não tenha tido nenhuma complicação durante a gestação e que a vitalidade fetal esteja preservada.



Alberto Guimarães

Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/



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