quarta-feira, 6 de março de 2019

Reserva Ovariana


A reserva ovariana é, como o próprio nome já adianta: a reserva de óvulos da mulher. Quando as meninas nascem, elas já possuem em sua reserva ovariana todos os óvulos que irão liberar ao longo da vida.  Ao nascer, estima-se que a reserva ovariana esteja entre 1 e 2 milhões de óvulos. Quando passa pela primeira menstruação, a menina já possui entre 400 e 500 mil.
E com o passar dos anos, o número vai caindo cada vez mais! Isso acontece porque, a cada menstruação, o organismo da mulher disponibiliza cerca de mil óvulos, mas apenas um chega a ovular. Todo o resto é descartado!
Esse é um processo natural e que não pode ser impedido. É por este motivo, entre outros, que com o passar dos anos se torna gradualmente mais difícil para a mulher engravidar. No momento em que ela atinge os 40 anos, seu estoque está praticamente vazio. 
O avanço da medicina proporcionou uma oportunidade de sabermos como está a situação da reserva ovariana. Com o mundo moderno e as mulheres cada vez mais empoderadas, muitas vezes dando prioridade à vida profissional e colocando a gravidez como um projeto futuro, é importante ficar a par das condições dessa reserva para que se programem!
Se no auge dos seus 35 anos a sua reserva já estiver muito comprometida e a mulher não tiver uma perspectiva de gravidez, existe a possibilidade de congelamento de óvulos. 
Os exames que conseguem medir a reserva ovariana da mulher são o FSH (exame sanguíneo que mede o nível do hormônio folículo-estimulante), a ultrassonografia transvaginal e o exame do hormônio anti-mulleriano. 
A ginecologista e obstetra  Dra. Erica Mantelli, está apto a falar de forma clara e esclarecedora sobre o tema,  como também,  saúde da mulher, câncer de mama, parto humanizado, acompanhamento de pré-natal, diástase, gestação, candidíase, corrimento, libido, processos emocionais entre a mãe e o feto, cirurgias ginecológicas, prevenção e tratamento de doenças, entre outros assuntos. 
Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP).

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